A incrível conexão entre cérebro e intestino

A incrível conexão entre cérebro e intestino
Os outros órgãos que nos perdoem, mas não existe um órgão mais fascinante do que o intestino. Para provar isso, podemos começar com o seu tamanho. Você sabia que se abríssemos e esticássemos seus dois trechos, o delgado e o grosso, ele ocuparia uma área de de 250 metros quadrados? Isso equivale a uma quadra de tênis. Impressionante, não é mesmo?

Além disso, o intestino tem neurônios e aloja trilhões de bactérias, boa parte delas envolvida em processos cruciais ao organismo. São tantas características que seria injusto caracterizá-lo apenas como um longo tubo por onde a comida passa, nutrientes são absorvidos e o que não é aproveitado vira cocô.

Por exemplo, aquele frio na barriga que sentimos quando estamos ansiosos ou preocupados com alguma coisa e a sensação de fome, que pode gerar até dor de cabeça, fazem parte de uma conexão constante entre o cérebro e o intestino. Eles se comunicam de uma forma bastante dinâmica e complexa, e isso acontece exatamente por causa dos neurônios presentes no local.

? Conexão Cérebro-Intestino

Ao falar em neurônios no intestino falamos das mesmíssimas células que constituem o cérebro. E o intestino possui cerca de 500 milhões delas. Isso é o suficiente para formar um sistema nervoso próprio, responsável por coordenar tarefas como a liberação de substâncias digestivas e os movimentos que estimulam o bolo fecal a ir embora.

Além disso, os neurônios intestinais chamam a atenção pela sua farta produção de serotonina, molécula que proporciona a sensação de bem-estar. E uma curiosidade interessante: 90% da serotonina descarregada pelo corpo é fabricada ali. O fato é que a serotonina é só um dos mais de 30 mensageiros químicos montados no ventre.

E eles não estão sozinhos: a flora intestinal, conhecida como microbiota, também interfere na comunicação entre o cérebro e o intestino. Existem até evidências científicas que mostram que problemas psicológicos e psiquiátricos podem não ter apenas a sua origem no cérebro, mas sim sofrer influência da microbiota também.

? Microbiota:

A microbiota tem imensa importância. Uma microbiota intestinal equilibrada com o bem-estar do nosso sistema digestivo, reduz, por exemplo, os casos de constipação e flatulência. E não é só isso! O ecossistema presente nesse órgão, e habitado por inúmeras bactérias, contribui com a regulação de várias funções fisiológicas, inclusive, com a produção de imunidade. Com isso, percebemos que tudo está interligado.

Portanto, após saber de tudo isso, é importante entender que uma rotina que inclui a prática de exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada é essencial para manter o bom funcionamento da microbiota intestinal. E, se ela ficar bem, o intestino também fica bem. Como consequência, o cérebro acaba se beneficiando desse bem-estar, assim como a saúde do corpo em geral.

O caminho é um só: o estilo de vida saudável!

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Paulo Wanderley Klein - Doctoralia.com.br

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