É preciso falar sobre a prevenção do Câncer do Cólon

Vocês sabem como funciona a prevenção do câncer no intestino? Infelizmente, muitas pessoas só chegam ao diagnóstico quando os tumores já se encontram em fase avançada de crescimento ou estão disseminados.

Muitos não sabem, mas na fase inicial, os sintomas costumam ser leves ou até mesmo não existem. À medida que o tumor cresce, podem aparecer laivos de sangue nas fezes — muitas vezes atribuídos equivocadamente às hemorroidas –, cólicas e quadros de diarreia seguidos de prisão de ventre. Episódios de diarreia alternados com períodos de obstipação são especialmente suspeitos.

Felizmente, há aparelhos capazes de visualizar o cólon inteiro, do reto à válvula ileocecal, localizada na fronteira com o íleo. Isso facilita o diagnóstico.

A prevenção do câncer de intestino por meio da colonoscopia não deve ser indicada aleatoriamente, cabe ao médico avaliar o risco individual.

No artigo de hoje irei abordar o que é exatamente esse tipo de câncer, além de pontos importantes como:

--> O que aumenta o risco\r\n--> Quais os principais sintomas\r\n--> Qual o tratamento mais indicado

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O que é exatamente o Câncer do Cólon?

O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal.

Podemos tratar e na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

O que aumenta o risco?

O que aumenta o risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável (ou seja, pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras). O consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame) e a ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana) também aumentam o risco para este tipo de câncer.

Além disso, aumenta o risco fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC). Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado.

A exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama, pode aumentar o risco para câncer de cólon. Assim, profissionais do ramo da radiologia (industrial e médica) devem cuidar mais ainda.

Quais os principais sintomas?

Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são:

° Sangue nas fezes;

° Alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);

° Dor ou desconforto abdominal;

° Fraqueza e anemia;

° Perda de peso sem causa aparente;

° Alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas);

° Massa (tumoração) abdominal;

Fiquem atentos, pois os sinais e sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, e devem ser investigados para seu diagnóstico correto e tratamento específico.

Qual o tratamento mais indicado?

O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio).

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

Através de cirurgia podemos retirar a parte do intestino afetado e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo). Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia (uso de radiação), associada ou não à quimioterapia (uso de medicamentos), para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor.

Converse com um médico especializado no assunto

Ao ser detectado precocemente, o câncer de cólon pode ser curado na maioria dos casos. Por isso a importância de procurar por uma ajuda especializada.

Lembrando que em todo o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.

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