Estenose diverticular: o que você precisa saber sobre a doença que fez o Papa Francisco ser operado.

Estenose diverticular: o que você precisa saber sobre a doença que fez o Papa Francisco ser operado.

A estenose diverticular do cólon é consequência da doença diverticular do cólon (DDC), que atinge mais de 65% das pessoas acima dos 80 anos, configurando a idade avançada como um dos principais fatores de risco para o seu desenvolvimento.

 

Essa foi a razão que levou o papa Francisco a ser hospitalizado pela primeira vez desde sua ascensão, em 2013, e neste artigo iremos entender mais sobre essa doença que pode envolver desde quadros e sintomas simples, a complicações perigosas! 

 

O QUE VOCÊ VERÁ NESTE ARTIGO:

 

  • O QUE É A ESTENOSE DIVERTICULAR DO CÓLON?

  • QUAIS OS SINTOMAS?

  • QUAIS OS FATORES DE RISCO?

  • COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

  • QUAL O TRATAMENTO?

 

O QUE É A ESTENOSE DIVERTICULAR DO CÓLON?

 

Para entender o que é a estenose diverticular do cólon, primeiro é necessário saber mais sobre a doença diverticular e diverticulite. 

 

Trata-se de uma condição do sistema digestivo relacionada a pequenas saliências ou bolsas, chamadas de divertículos, que se formam com a idade na parede do intestino grosso. Mas você sabe o que são os divertículos? Continue lendo para entender.

 

Os divertículos são formações saculares que podem ser encontradas em qualquer segmento do tubo digestivo, com maior frequência no intestino grosso, isto é, o cólon. Embora ainda existem divertículos no intestino delgado, eles são muito menos frequentes por lá.

 

Ficou claro o que são os divertículos? Pois bem, quando ocorre a inflamação dessas pequenas bolsas, ocorre o que chamamos de diverticulite, que após ser curada pelo organismo, acabam deixando cicatrizes que vão estreitando o intestino. O resultado disso é a estenose diverticular!

 

QUAIS OS SINTOMAS?

 

Considerando que os sintomas estão associados às complicações que levam a estenose, eles podem ocorrer de diferentes maneiras.

 

Em casos de diverticulose, a condição é assintomática e só é descoberta a partir de um exame realizado por algum outro motivo. Já em casos de diverticulite, os sintomas são mais graves e incluem dor na parte inferior esquerda do abdômen, que tende a piorar durante ou logo após as refeições e é aliviada pela respiração ou defecação. Além deste sintoma, é provável que haja também constipação ou diarreia.

 

QUAIS OS FATORES DE RISCO?

 

Ainda não se sabe exatamente quais os fatores que levam algumas pessoas a desenvolverem a estenose diverticular, mas é clara a sua relação com a faixa etária. O quadro geralmente começa a partir dos 60 anos mas, principalmente, em pessoas com mais de 80 anos, pois as paredes do intestino grosso enfraquecem com a idade. 

 

Além dessa relação, a dieta também influencia no surgimento do problema e sabe-se que ele é menos frequente em pessoas que consomem maior quantidade de fibras. Nestes casos, há um aumento da espessura das camadas musculares do intestino, gerando câmaras de pressão que resultam em extravasamentos da mucosa através dos pontos de fraqueza da parede intestinal. Dessa forma, pessoas que apresentam constipação podem desenvolver divertículos devido a força para evacuar.

 

Mas os possíveis fatores de risco para a estenose diverticular não param por aí. Confira a seguir quais causas também podem predispor a complicações da doença!

 

Além da dieta, existe também a influência genética, ou seja, quando já houveram casos na família, estilo de vida, obesidade e uso de alguns medicamentos, como a aspirina.

 

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

 

O diagnóstico da estenose diverticular do cólon pode ser feito após vários episódios de diverticulite, ou quadros de dor abdominal, sendo confirmada por tomografia computadorizada e colonoscopia.

 

 

Os exames podem atestar a diminuição do calibre de uma porção do intestino grosso, chegando a impedir ou dificultar a passagem do colonoscópio.

 

QUAL O TRATAMENTO?

 

Sabemos que a estenose diverticular do cólon é resultado de uma infecção e fibrose local crônica, decorrente da doença diverticular. Portanto, nessa situação em que o quadro já está agravado, pode levar a obstrução intestinal, tornando o tratamento cirúrgico o mais indicado.

 

Na cirurgia, a parte obstruída do intestino é retirada e as extremidades saudáveis são ligadas uma à outra.

 

‍Contate um médico especializado no assunto!

Neste artigo, esclareci as principais questões sobre a estenose diverticular e espero que esse conteúdo tenha sido útil para você!

 

Se você tem outras dúvidas sobre o assunto ou deseja saber mais sobre outros problemas relacionados ao reto, ânus e intestino, estou à sua disposição para esclarecer!

 

Médico Coloproctologista - Dr Paulo Klein

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Colonoscopia

Paulo Wanderley Klein - Doctoralia.com.br

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