Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer colorretal é o terceiro mais frequente entre os homens, sendo a causa da morte de milhares de pessoas ao redor do globo. Por outro lado, o rastreamento prévio da doença pode salvar vidas!
Embora este seja um importante meio para o combate do câncer colorretal, muitas pessoas ainda não sabem quando é o momento de fazê-lo. Esta também é a sua dúvida?
Para esclarecer essa e outras questões a respeito da doença, este artigo trará a você as informações necessárias sobre o rastreio do câncer colorretal. Continue lendo para conferir.
O QUE VOCÊ VERÁ NESTE ARTIGO:
INTRODUÇÃO
O QUE É O CÂNCER COLORRETAL?
QUAIS OS FATORES DE RISCO?
QUAIS AS RECOMENDAÇÕES PARA O RASTREIO DO CÂNCER COLORRETAL?
QUAIS AS OPÇÕES DE EXAMES PARA RASTREAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL?
CONCLUSÃO
O QUE É O CÂNCER COLORRETAL?
O câncer colorretal é um tumor maligno que se desenvolve no intestino grosso, ou seja, no cólon ou em sua porção final, o reto. Na grande maioria dos casos esse tumor se origina a partir de um pólipo que sofreu alterações ao longo dos anos.
Esse tipo da doença atinge homens e mulheres de forma semelhante, mas com maior incidência na população masculina.
QUAIS OS FATORES DE RISCO?
O câncer colorretal é uma doença multifatorial influenciada por fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida.
Os principais fatores de risco são:
-
Consumo de carnes processadas em excesso;
-
Sobrepeso;
-
Sedentarismo;
-
Hereditariedade;
-
Bebida alcoólica.
QUAIS AS RECOMENDAÇÕES PARA O RASTREIO DO CÂNCER COLORRETAL?
A principal forma de prevenção do câncer colorretal é o seu rastreamento por exames como colonoscopias, pois visam detectar pólipos e retirá-los antes de se tornarem um câncer.
A idade recomendada para iniciar o rastreamento regular é a partir dos 40 anos de idade, mantendo-o até os 75 em caso de pessoas em bom estado geral de saúde.
Para o rastreamento, dividimos a população de riscos em grupos. Confira:
-
Risco médio:
-
Histórico pessoal de câncer colorretal ou certos tipos de pólipos;
-
Histórico familiar de câncer colorretal;
-
Histórico pessoal de doença inflamatória intestinal (colite ulcerativa ou doença de Crohn);
-
Síndrome de câncer colorretal hereditário confirmada ou suspeita, como polipose adenomatosa familiar ou síndrome de Lynch;
-
Histórico pessoal de radioterapia prévia do abdome ou região pélvica.
-
Risco aumentado ou alto:
Nestes casos, geralmente é indicado que o rastreamento inicie antes dos 40 anos, além de fazer exames com mais frequência ou realizar exames específicos.
-
Histórico familiar importante de câncer colorretal ou certos tipos de pólipos;
-
Histórico pessoal de câncer colorretal ou certos tipos de pólipos;
-
Histórico pessoal de doença inflamatória intestinal (Colite ulcerativa ou doença de Crohn);
-
Histórico familiar de síndromes de câncer colorretal hereditárias, como polipose adenomatosa familiar ou síndrome de Lynch;
-
História pessoal de radioterapia prévia do abdome ou região pélvica.
-
Risco aumentado:
-
Pessoas com um ou mais familiares que tiveram câncer de cólon ou reto;
-
Pessoas que tiveram pólipos removidos durante uma colonoscopia;
-
Pessoas que tiveram câncer de reto ou cólon;
-
Pessoas que fizeram radioterapia prévia na região do abdome ou pélvica.
QUAIS AS OPÇÕES DE EXAMES PARA RASTREAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL?
Agora que você já conhece os grupos de risco para o câncer colorretal, é importante saber também quais exames podem ser realizados a fim de sugerir, se positivo, a investigar com colonoscopia a doença. Estes exames são para determinada população. As opções são:
-
Exame imunoquímico fecal (FIT), anualmente;
-
Exame de sangue oculto nas fezes pelo teste do guaiacol, anualmente;
-
Exame de DNA nas fezes, a cada 3 anos;
Além disso, há exames que diagnosticam pólipos e o próprio câncer, como a colonoscopia, que deve ser realizada a cada 10 anos.
Em resumo, o câncer colorretal é uma doença que requer atenção, principalmente em homens a partir dos 45 anos de idade. Se você já chegou nessa faixa etária, planeje a sua próxima consulta e certifique-se de que está tudo em ordem com a sua saúde!
Dr. Paulo Klein.