Pólipos no cólon e no reto

Pólipos no cólon e no reto

Os pólipos referem-se ao desenvolvimento e crescimento desordenado das células do tecido em um determinado órgão. Geralmente, eles são benignos, ou seja, não representam um grande risco à saúde, no entanto, muitos deles podem representar uma lesão indicadora de câncer.

 

Uma forma de prevenir o surgimento dos tumores é a detecção e a remoção dos pólipos antes que os mesmos se tornem malignos. Por esse motivo é tão importante estar com os exames em dia, especialmente em casos de predisposição genética, tendo em vista que alguns tipos de pólipos são resultantes de fatores genéticos.

 

Embora na maioria dos casos os pólipos sejam benignos, eles também podem estar associados a diferentes tipos de cânceres como, por exemplo, no útero e no cólon do intestino. Além disso, os pólipos formados no colo do útero podem causar infertilidade, visto que bloqueiam a passagem dos espermatozóides, dificultando a implantação do embrião.

 

Em alguns casos, os pólipos são causados por fatores hereditários;

O sintoma mais frequente dessa condição é o sangramento retal;

Alguns pólipos podem se tornar cancerosos;

O exame mais indicado na busca pelo diagnóstico é a colonoscopia; 

O tratamento mais eficaz é a remoção colonoscópica dos pólipos; 

Os pólipos também podem se desenvolver dentro do nariz (pólipos nasais).

 

Um pólipo que se desenvolve na parede retal ou intestinal se projeta para o interior do reto ou do intestino e pode ser não canceroso (benigno), pré-canceroso (adenomatoso) ou canceroso (carcinoma maligno). A dimensão dos pólipos varia consideravelmente e quanto maior for a sua extensão, maiores serão as chances de se tornarem cancerosos. 

 

Existem diversos tipos de pólipos, porém grande parte da comunidade médica costuma classificá-los em:

 

Pólipos adenomatosos

Pólipos não adenomatosos

 

Os pólipos adenomatosos são constituídos por células do epitélio glandular interno do intestino grosso e, geralmente, são pré-cancerosos.

 

Já os pólipos não adenomatosos costumam se desenvolver a partir de diversos tipos de células, incluindo as células não glandulares responsáveis pelo revestimento do intestino, células musculares e células adiposas. Alguns pólipos não adenomatosos também podem ser causados por outras doenças como, por exemplo, os pólipos inflamatórios que se desenvolvem em pessoas que sofrem com colite ulcerativa crônica. Diferentemente dos Pólipos adenomatosos, os Pólipos não adenomatosos apresentam poucas chances de serem pré-cancerosos.

 

Quadros clínicos hereditários que podem causar pólipos intestinais

Em alguns casos, alguns tipos de pólipo são oriundos de doenças hereditárias como a síndrome de polipose associada ao MUTYH, a polipose adenomatosa familiar e a síndrome de Peutz-Jeghers.

 

Na síndrome de Peutz-Jeghers, as pessoas apresentam pequenos e inúmeros pólipos no intestino grosso, no intestino reto e no estômago. Apresentam também diversos pontos negro-azulados no rosto, no interior da boca, nos pés e nas mãos. Esses pontos tendem a sumir durante a puberdade, com exceção daqueles no interior da boca. Pessoas que sofrem com a síndrome de Peutz-Jeghers apresentam um risco maior de desenvolver câncer em algum órgão do corpo, particularmente no estômago, pâncreas, intestino delgado, mamas, cólon, pulmões, ovários, testículos e útero.

 

Sintomas de pólipos colorretais

Geralmente, os pólipos são assintomáticos. Quando há sintomas, o mais frequente é a hemorragia retal. Um pólipo grande é capaz de causar fortes dores abdominais, cólicas, obstrução ou intussuscepção (um segmento do intestino desliza para o interior de outro segmento, como partes de um telescópio). Os pólipos grandes com projeção minúscula que podem ser vistos apenas por um microscópio (chamados adenomas vilosos) podem secretar água e sais, provocando diarreia líquida que pode resultar em uma redução da concentração de potássio no sangue (hipocalemia). Em alguns casos, um pólipo retal grande pode descer pelo intestino e aparecer no ânus.

 

Diagnóstico de pólipos colorretais

Colonoscopia

Neste exame o médico pode sentir pólipos inserindo um dedo enluvado no reto, mas geralmente os pólipos são detectados através de uma colonoscopia que examina por completo o intestino grosso. Esse exame é muito indicado pois normalmente existem mais de um pólipo, sendo que qualquer um deles pode ser canceroso. Durante a colonoscopia, todos os pólipos que foram encontrados são removidos e examinados quanto à possibilidade de haver câncer.

 

Prevenção de pólipos colorretais

Para prevenir o surgimento de novos pólipos, é possível que o médico especialista receite aspirina, além de inibidores da COX-2 (coxibs).

 

Tratamento de pólipos colorretais

 

Normalmente, os médicos recomendam a extração total dos pólipos do intestino reto e grosso, devido à possibilidade de se tornarem cancerosos. O mais indicado é que os pólipos sejam extraídos por colonoscopia, utilizando-se um laço de arame eletrificado ou uma ferramenta cortante. Se não for possível fazer a remoção do pólipo durante a colonoscopia, pode ser necessário a realização de uma cirurgia abdominal.

 

No caso de pólipos cancerosos, ainda pode haver a necessidade de um tratamento adicional, conforme a probabilidade da disseminação do tumor. O risco de disseminação vai ser determinado por meio de um exame microscópico do pólipo extraído. 

 

Após a remoção de um pólipo, o paciente deve passar por uma nova colonoscopia para avaliar todo o intestino reto e grosso, além de colonoscopias de acompanhamento. 

 

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Paulo Wanderley Klein - Doctoralia.com.br

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