Prisão de ventre: tudo o que você precisa saber

Prisão de ventre: tudo o que você precisa saber

A constipação, comumente chamada de prisão de ventre e intestino preso, é uma condição caracterizada pela dificuldade persistente na evacuação. Como não existe um padrão fixo de funcionamento do intestino, é preciso entrar mais fundo nessa questão para poder identificar uma prisão de ventre e executar o tratamento correto. Faremos isso neste artigo! Vamos passar pelos seguintes tópicos:

 

  • Causas da prisão de ventre

  • Sintomas da prisão de ventre

  • Como a prisão de ventre é diagnosticada

  • Tratamento para a prisão de ventre

  • Dicas para evitar a prisão de ventre

  • Conclusão

 

Tenha uma boa leitura!

 

Causas da prisão de ventre

 

Na maior parte das vezes, a constipação está ligada a maus hábitos alimentares e de atividade. Por exemplo: dieta pobre em fibras, rica em alimentos industrializados e proteína animal, falta de hidratação, sedentarismo, atraso da evacuação quando há urgência manifestada pelo intestino. 

 

Ligada a essas causas está a ocorrência de fecaloma, uma massa compacta e endurecida de fezes que prejudica o trânsito intestinal ao se depositar no reto ou no cólon. Geralmente, essa condição é mais comum em pessoas com muito pouca locomoção durante o dia, quadro mais observado em idosos cadeirantes ou acamados.

 

No entanto, a prisão de ventre também pode estar ligada a outros fatores de ordem não comportamental. Doenças do reto e do cólon, como hemorroidas, diverticulose, câncer colorretal e fissuras anais também podem prejudicar o funcionamento do organismo. 

 

Causas menos graves, como o estresse, a ansiedade e a depressão também são comuns. Há ainda medicamentos e doenças neurológicas e do metabolismo que também podem influenciar a prisão de ventre.

 

As causas do intestino preso, como pode-se ver, são muitas. Mas, afinal, como identificar se há mesmo uma constipação acontecendo? 

 

Sintomas da prisão de ventre

 

A prisão de ventre se caracteriza por uma dificuldade constante em evacuar. Há pessoas que não conseguem evacuar fora de casa ou ficam com o trânsito intestinal desregulado durante uma viagem. Nesses casos, não podemos dizer que há uma constipação, pois ao voltar para casa e para a rotina é provável que tudo volte ao normal. 

 

Para ser prisão de ventre, é preciso que os sintomas abaixo estejam envolvidos, em maior ou menor número e grau:

 

  • Número reduzido de evacuações na semana, geralmente inferior a 3;

  • Baixo volume evacuado a cada ida ao banheiro;

  • Sensação de que ainda restam fezes no intestino ou no reto logo após evacuar;

  • Dificuldade para evacuar, sendo necessário fazer muita força;

  • Fezes duras, ressecadas e pouco volumosas;

  • Gases, inchaço abdominal, desconforto e distúrbios digestivos.

 

Sim, é um grande número de sintomas. Mas é preciso se atentar ao principal: se há poucas idas ao banheiro durante a semana e dificuldade para evacuar, é provável que haja um quadro de constipação. Ainda assim, o diagnóstico médico é fundamental para identificar corretamente as causas da prisão de ventre e iniciar o tratamento correto.

 

Como a prisão de ventre é diagnosticada

 

O primeiro passo para diagnosticar a prisão de ventre em uma consulta é levantar o histórico do paciente. O médico fará perguntas sobre a rotina, a alimentação e os principais acontecimentos recentes da vida do paciente. 

 

A partir disso, pode-se realizar os exames laboratoriais e de imagem (colonoscopia). Tudo isso é de grande ajuda na hora de determinar as causas da prisão de ventre e iniciar o tratamento adequado.

 

Tratamento para prisão de ventre

 

Na maior parte dos casos, os pacientes apresentam melhora da prisão de ventre com a mudança de hábitos. A alimentação deve ser rica em fibras (cereais, verduras, frutas e legumes, suplementos de fibra etc.), em alimentos com propriedades laxativas (ameixa, mamão) e em farelos em pó, que podem ser misturados com líquidos.

 

Também é preciso que o paciente se hidrate bem ao longo do dia, bebendo cerca de 2 litros diariamente, isso se não houver nenhuma contra indicação médica.

 

Outra mudança de hábito fundamental é a prática de atividades físicas. Não é segredo que fazer exercícios com frequência melhora o trânsito intestinal, então, realizar pelo menos alguns minutos de caminhada todos os dias já pode ajudar a tratar a prisão de ventre.

 

Em muitos casos, a prisão de ventre não é solucionada com as mudanças de hábitos, podendo ser necessário o uso de supositórios e a realização de lavagens intestinais. O uso de medicamentos como o laxante deve ser usado somente com indicação médica, pois pode piorar o quadro quando mal administrado.

 

Em casos raros e graves, pode ser necessária a cirurgia, para remoção do fecaloma endurecido. 

 

É preciso lembrar que a prisão de ventre é um sintoma, e não uma doença. Então, o tratamento deve ser focado no causador da prisão de ventre, o qual é identificado após a investigação médica.

 

Dicas para evitar a prisão de ventre

 

As recomendações para prevenir a prisão de ventre já estão postas acima, mas aqui vai uma listinha para você sempre ter em mãos:

 

  • Vá ao banheiro sempre que der vontade;

  • Alimente-se com fibras;

  • Hidrate-se com pelo menos 2 litros de água todos os dias;

  • Faça atividades físicas diariamente;

  • Não consuma alimentos industrializados em excesso;

  • Manere na carne vermelha.

 

Tomando essas medidas simples, seu intestino agradece! 

 

Conclusão

 

Como você pôde ver, a prisão de ventre é um problema que geralmente é facilmente resolvido e pode ser perfeitamente evitado. 

 

No entanto, na permanência da dificuldade para evacuar, mesmo após a mudança de hábitos, o mais indicado é procurar ajuda médica. Nesse caso, pode contar comigo!

 

Entre em contato e agende sua consulta, farei o possível para te ajudar a ter uma vida saudável e leve de novo!

 

Espero que este artigo tenha sido útil para você. Até a próxima!

 

Dr. Paulo Klein

 

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Paulo Wanderley Klein - Doctoralia.com.br

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